terça-feira, 21 de outubro de 2014

ESCREVAM E AJUDEM A LECTIO DIVINA A CRESCER !

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3 comentários:

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  2. LECTIO DIVINA
    1. Lectio (Leitura)
    O leitor-orante está iniciando o primeiro degrau ou passo da Lectio Divina. Portanto, de preferência, deve estar com o corpo bem relaxado e acomodado. Também a mente deve estar livre de quaisquer preocupações ou inquietações. Deve ser escolhido um texto bíblico, de preferência curto. Ele deve ser lido, bem lenta, pausada e cuidadosamente (ser ouvido interiormente) com toda a atenção. O leitor-orante deve apropriar-se das palavras como se Deus as dissesse para ele, naquele momento. A leitura do texto bíblico pode ser repetida quantas vezes se fizerem necessário, até que ela faça morada no coração de quem a lê, pois, no dizer de Mario Masini: “É no coração que se encontra a sala onde o Senhor é acolhido”.
    O leitor-orante não pode se esquecer de que ele é um ouvinte da Palavra de Deus e, como tal, deverá sentir-se tocado pelos mesmos sentimentos com os quais o texto lido foi escrito. É necessário deixar-se envolver pelo texto. Ele deve responder à seguinte pergunta durante a leitura: O que diz o texto?
    2. Meditatio (Meditação)
    Superado com êxito o primeiro degrau ou passo da Lectio Divina, o leitor-orante dá início ao segundo degrau ou passo da mesma. É preciso deixar o texto bíblico agir nele e, para que isso aconteça, faz-se necessário “ruminar, mastigar, digerir” a Palavra de Deus até descobrir o que é que Deus está falando com ele. Neste momento particular, pode-se imitar a atitude de Samuel: “Fala, Senhor, que teu servo escuta” (1Sam 3, 1-10ss).
    Segundo o monge Guigo II, “a meditação é uma acão da mente que procura com ardor, sob a guia da razão, o conhecimento da verdade escondida”. Para isso é necessário dialogar com o texto, fazendo com que ele participe da vida do leitor-orante: a vida ilumina o texto e o texto ilumina a vida.
    Trata-se aqui da uma atualização do texto para mim mesmo, por isso a pergunta a ser respondida é: O que diz o texto para mim hoje, agora?
    3. Oratio (Oração)
    O terceiro degrau ou passo da Lectio Divina é a oração. Nos dois degraus ou passos anteriores era a Palavra de Deus que se manifestava ao leitor-orante. Era ela que conduzia o diálogo: era dela que vinham as respostas. Agora, acontece o contrário. O leitor-orante é o protagonista do diálogo oracional. Se antes era Deus quem lhe fazia a proposta, agora, através da oração, é ele quem responde a Deus. Ele passa a conversas com Deus a partir do texto bíblico. Sua resposta – oração ou diálogo com Deus – pode ser uma súplica, uma ação de graças, uma petição etc. Aqui poderá ser imitada a atitude de Maria: “Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”(Lc 1,38). A pergunta que se deve fazer é: O que o texto me faz dizer a Deus?
    4. Contemplatio (Contemplação)
    O último degrau ou passo da Lectio Divina é a contemplação, que por assim dizer é o resultado natural a que se chega pelos passos percorridos anteriormente. Agora as palavras já não se fazem necessárias. Basta o silêncio oracional. É preciso calar-se e entregar-se a Deus. É preciso permitir que seja ele a agir. É um momento de adoração. A vida, o mundo, as pessoas passam a ser vistos a partir dos critérios de Deus. A visão de tudo se dá a partir de Deus.
    Referindo-se aos diferentes degraus ou passos da Lectio Divina, o monge Guigo II afirmava em forma de resumo: “A Leitura procura a doçura bem-aventurada; a Meditação encontra-a; a Oração pede-a e a Contemplação saboreia-a. A Leitura conduz o alimento à boca; a Meditação mastiga-o e digere-o; a Oração formula o desejo e a Contemplação atinge o gosto e a doçura; a Contemplação é uma elevação do espírito acima de mim mesmo; suspensa em Deus, ela saboreia as alegrias da doçura eterna”.
    Texto extraído http://www.mosteirosaojoao.org.br/index.php/ora-et-labora/lectio-divina do folheto Lectio Divina, publicado pela Paulus Editora

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  3. O QUE É ORAÇÃO
    Do Livro “FÉ EXPLICADA” Leo John Trese, sj, 1902 – 1970, p. 448 e 449, ed. Quadrante. Sp.
    A necessidade de orar (e sem oração não há salvação) está enraizada na própria natureza do homem, que é criatura de Deus e beneficiário das suas mercês. Foi Deus quem nos fez, no corpo e na alma. Somos seus cem por cento. Todo o bem que temos vem-nos de Deus; dependemos dEle até para o ar que respiramos. Por esta relação que temos com Deus, devemos-lhe a obrigação de orar. A oração é um ato de justiça, não um voluntário ato de piedade; é um dever que temos de cumprir, não um gesto amável que, graciosamente, nos dignamos fazer.
    1. ADORAR - Em primeiro lugar, devemos reconhecer a infinita majestade de Deus, o seu supremo poder como Amo e Senhor de toda a Criação: este é o primeiro e o principal fim da oração. OFERECER a Deus uma adoração digna dEle.
    2. AGRADECER - Devemos a Deus mais gratidão pelos dons que não conhecemos do que por aqueles que conhecemos. E este é o segundo fim da oração: agradecer a Deus os seus benefícios, mesmo desconhecidos.
    3. PERDÃO - Pertencemos à Deus, quando optamos por desobedece-lo cometemos um pecado. Mas Ele conhecedor de nossa natureza humana, sempre está disposto a nos perdoar. Daí o terceiro dos fins da oração: pedir perdão pelas nossas rebeliões e reparar a pena que tenhamos merecido.
    4. PETIÇÃO - E em último lugar - e muito em último lugar – o fim da oração é pedir as graças e os favores de que necessitamos, para nós e para os outros.

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